quarta-feira, 28 de setembro de 2011

A Origem

Você se lembra com o que sonhou noite passada? Faça uma forcinha, nem assim você se lembra? E se alguém conseguiu invadir seu subconsciente e alterar seu sonho? E neste exato momento você tem certeza que está acordado ou será que você ainda está sonhando?

Para a ciência o sonho é uma experiência de imaginação do inconsciente durante nosso período de sono. Já para a psicanálise o sonho é mais que isso, o conteúdo dele é a realização de um desejo. Algumas pessoas acreditam também que os sonhos possam conter predições do futuro, para outra eles funcional como escapismos ao sonhar acordados, tentando assim se evadir para um mundo onde suas vontades são respeitadas e realizadas, uma vez ou outra todos nós acabamos por fazer isso e assim nos livrarmos do tédio e do vazio do cotidiano, seja sonhando com o grande amor, com uma casa própria, com um carro na garagem, ganhar um dinheirão sem fazer nada, que você é melhor do que realmente é. Enfim, sonha com que a vida comesse pra valer.

Mas para os personagens do filme A Origem o sonho é muito mais que isso, para eles sonho é trabalho e trabalho sério. Leonardo DiCaprio é Dom Cobb especialista em roubar segredos das pessoas durante o sonho, criando desta forma uma espionagem industrial mais sofisticada. Ele então recebe uma proposta de trabalho arriscada de Saito - um empresário japonês - e que pode não dar certo, ele deve implantar uma ideia na mente Robert Fischer (Cillian Murphy)- inimigo empresarial de Saito - fazendo com que este divida o império deixando em herança pelo pai. Para isso Dom conta com a ajuda de Arthur (Joseph Gordon-Levitt), Eames (Tom Hardy) capaz de mudar de aparência dentro dos sonhos, Yusuf (Dileep Rao) químico que produz sedativo e Ariadne (Ellen Page) responsável por criar os senários dos sonhos, onde a ação irá se desenvolver.

Com tudo planejado eles embarcam para o mundo onírico na mente de Robert Fischer e a partir daí a ação se torna perigosa, principalmente pela presença de Mal (Marion Cotillard) falecida mulher de Cobb, cujas lembranças assombram a mente de Cobb e sabotam suas missões devido à culpa que ele carrega pelo suicídio dela, durante a equipe transita em diferentes camadas e profundidades do sonho, e isso exige muita atenção do expectador, uma vez que, o tempo dentro do subconsciente é diferente em vários níveis.

O roteiro e direção são de Christopher Nolan, que entrega um trabalho incrível. A trilha sonora de Hans Zimmer também merece destaque, e achei ótimo ouvir várias vezes a música Non, je ne regrette rien de Edith Piaf. O filme foi premiado com o Oscar de Melhores Efeitos Visuais, Melhor Edição de Som, Melhor Mixagem de Som e Melhor Fotografia, este último não concordo muito não, mas né?!

Mas não busque muito sentido neste filme, como mensagens ocultas, ou mesmo nas ações, afinal é um filme sobre sonhos e que se passa no inconsciente, onde a razão não se encontra muito presente, o mais importante são as projeções do subconsciente e o que podemos fazer com nossa imaginação.

“Não devemos ter medo de sonhar grande, querido”.

Trecho retirado do filme

Inception (EUA, 2010). Ficção Científica. Cor. 148 min. Warner Bros..
Direção: Christopher Nolan.
Elenco: Leonardo DiCaprio, Cillian Murphy, Joseph Gordon-Levitt, Tom Hardy , Dileep Rao, Ellen Page, Marion Cotillard.

Notas: IMDb 8.9 de 10 Metacritic 74 de 100

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

O Expresso de Marrakesh


Se é filme com Kate Winslet vale a pena assistir, mesmo que o filme deixe um pouco a desejar, como é o caso de O Expresso de Marrakesh baseado no livro de Esther Freud, ela trineta de Sigmund Freud, conta a história de Julia (Kate Winslet) que decide largar a vida maçante de Londres pela exótica vida do Marrocos juntamente com suas duas filhas de cinco e sete anos atrás de descobertas e paixões. Influenciada pelo pensamento hippie Julia e as filhas sobrevivem um dia de cada vez, afinal Deus proverá, o dinheiro elas conseguem algum com venda de bonecas feitas à mão e com cheques enviados pelo pai das garotas, porém quando nada disso dá certo elas contam com a sorte, com a ajuda de um amigo inglês  e com um vigarista bonzinho de nome Bilal (Saïd Taghmaoui) (em português este nome não dá muito certo, né?) que é adorado pelas filhas dela e logo assume o papel de pai. Porém eles nunca chegam há passar muito tempo juntos porque sempre alguém tem que ir pra outro lugar, como Julia que queria seguir os preceitos da doutrina Sufi, decidindo assim ir atrás da busca espiritual.
Mas viver em um pais estranho, com uma cultura extremamente diferente e em situação tão precária e improvisada não se mostra uma escolha muito assertiva por parte dessa mãe que só percebe que essa é uma busca idealiza e sem verdades quando sua filha mais velha cai doente e sem a ter a quem recorrer, Julia decide então voltar para casa.
A direção de Gillies MacKinnon é bem feita, assim como o diretor de fotografia John de Borman, (para quem acabou de assistir O Clone na Globo vai perceber um Marrocos bem diferente com menos colorido e menos solar) porém o roteiro não foi muito competente em explorar todas as situações e toda a busca e esperança que Julia pretendia encontra por lá, apesar disso Kate Winslet consegue entregar uma personagem verdadeira e uma interpretação ótima, para variar, mesmo o personagem não apresentando curvas dramáticas bem acentuadas e sem o diretor arrancar tudo que ela pode dar. É muito curioso ver a caracterização que foi feita nela, este filme é de 1998, ou seja, Kate vinha do estrondoso sucesso de Titanic, aqui ela está bem diferente da linda e bem cuidada Rose (e que Kate Winslet não se importa de tirar as roupas em frete às câmeras, não é novidade para ninguém, sim aqui ela aparece sem roupa também). As duas atrizes mirins que fazem as filha de Julia Carrie Mullan e Bella Riza são ótimas também, elas não tem aquele ar de "isso é mentira" que algumas crianças têm em frente às câmeras.
Querer mudar de vida uma vez ou outra todo mundo quer, mas a partir de um momento na vida isso se torna mais complicado, uma vez que, querendo ou não, você deve assumir algumas responsabilidades tomar certa postura diante da vida tornando certas mudanças drásticas e radicais não mais possíveis, no caso de Julia ela tinha suas filhas, das quais ela tinha que zelar pela saúde e pela educação. Uma pena, mas acredite é verdade.

“As lágrimas são para a memória. Elas são uma dádiva de Deus. Sem elas, não nos lembraríamos de nós mesmos.”
“O mundo é feito de vergonha.”
Trecho retirado do filme

Hideous Kinky (Reino Unido, França, 1998). Drama. Cor. 98 min. Warner Bros.
Direção: Gillies MacKinnon.
Elenco: Kate Winslet, Saïd Taghmaoui, Julia Carrie Mullan, Bella Riza.
Notas: IMDb 6 de 10

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Possessão



Assisti este filme, pela primeira vez, no dia do meu aniversário no ano de 2002 e por algum motivo ele ficou guardado na minha memória, eu sempre quis revê-lo, mas nunca encontrava tempo, ou não encontrava o filme pra locar, até que vi ele no supermercado e decide comprar e enfim revê-lo. Mas devo confessar que a segunda vista o filme não me pareceu mais tão bom, na verdade me pareceu bem ruim.

Bem ao começar escrever este post pensei primeiro falar sobre o Amor Romântico, porém mudei de ideia e vou deixar para falar sobre este tema em outra oportunidade (acho que quando for falar de Moulin Rouge), aí veio o problema o que falar sobre o Filme Possessão.


O filme, baseado no livro de A. S. Byatt, conta a história de Rolaand Michell (Aaron Eckhart), um americano estudante de literatura inglesa do século XIX, ao fazer uma pesquisa o poeta Randolph Henry Ash (Jeremy Northam) ele descobre que ele pode ter tido uma amante, e que esta amante pode ter sido Christabel LaMotte (Jennifer Ehle), até então considerada lésbica, para desvendar este mistério ele pede ajuda de Maud Bailey (Gwyneth Paltrow) também pesquisadora de literatura. E enquanto eles pesquisam uma história de amor do passado uma nova história de amor florece no presente.


Para ser sincero a possessão ficou só no título mesmo. Faltou paixão entre os dois personagens, parece que a química entre os dois atores não deu muito certo, se eu tivesse que jogar a culpa em alguém por isso eu jogaria na Gwyneth Paltrow, apagadinha neste filme, insossa e sem graça. Vou ter que assistir de novo Shakespeare Apaixonado pra intender porque ela ganhou o Oscar, prémio que nunca concordei, queria que a Fernanda Montenegro tivesse ganhado, mas né?...


Também acho que o argumento do filme não ficou muito evidente, a história deveria mostrar que um amor do passado estava influenciando e “possuindo” um amor no presente, mas de novo jogo a culpa na Gwyneth Paltrow.


O que mais gostei no filme foram as idas e vindas ao passado e principalmente do casal de poetas que a todo momento mostram o amor como uma força irresistível da qual é impossível se esquivar, e que o ardor que o fogo do amor provoca tem que ser sentido até o fim e que a pessoa responsável por atiçá-lo é aquela que te faz queimar por inteiro se entregando de uma maneira nunca antes vista. E não adianta fugir uma vez possuído pelo amor exorcismo nenhum dá jeito.


“Jamais esquecerei o progresso, tão brilhante, que houve entre nós. Jamais havia tomado tamanha consciência de todo o meu ser. Não posso permitir que me queime, tampouco posso resistir-lhe. Nenhum mero humano pode resistir a chamas sem ser consumido.”

Trecho retirado do filme

Possession (EUA,2002). Drama. Cor. 112 min. Warner Bros.

Direção: Neil Labute.

Elenco: Gwyneth Paltrow, Aaron Eckhart, Jeremy Northam, Jennifer Ehle.

Notas: Metacritc 52 de 100, IMDb 6,3 de 10

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Charada

Charada é um filme surpreendente, pode acreditar, eu mesmo fiquei surpreso com isso, acho que eu nunca tinha visto um filme que realmente não fosse previsível, um título de um filme nunca se encaixou tão bem (Ok talvez tenha um pouco de exagero nisso) porque é um mistério e um ponto de interrogação até o fim.

O filme é uma mistura ótima de suspense com comédia e o roteiro se desenvolve com uma agilidade incrível, vários acontecimentos se sucedem não deixando o filme cair em um marasmo.

Na história Audrey Hepburn é Regina Lambert prestes a se divorciar do marido ela descobre que ele foi morto e que os 250 mil dólares que ele carregava sumiram misteriosamente e o pior ele a deixou sem nada. Como se não bastasse um agente da Embaixada Americana em Paris previne Regina de que o dinheiro que sumiu pertence ao governo americano e que se ela souber onde ele está é melhor entregar a embaixada porque existem 3 “amigos” do seu marido a fim de encontra-lo e eles não se importariam de mata-la para isso. A Partir daí ela conta com a ajuda de Peter Joshua (Cary Grant), um personagem que nunca conseguimos saber de que lado ele está e permanece assim até o fim.

Audrey Hepburn é uma leveza e uma graça em cena, só não gostei muito de terem colocado o ator Cary Grant como seu par romântico, não por os dois não terem química o que eles têm, mas por ficar mais velho perto da beleza Audrey (Se quiser mais alguma informação sobre ela entre no blog Shimmy-oh da minha amiga Clarissa). A direção da película é de Stanley Donen, que dirigiu Cantando na Chuva e é conhecido como o rei dos musicais, e é ótimo também em suspense.

Os grandes enigmas do filme são onde foi parar o dinheiro? Quem esta por traz das mortes? Em quem realmente Regina pode confiar? É claro que não responderei a estas perguntas aqui para não estragar sua sessão do filme, mas saiba que nada é o que realmente parece ser.

Atualmente o filme se encontra em domínio público devido a falhas no registro de direitos autorais, ou seja, qualquer um pode fazer uso dele, felizmente ninguém ainda fez uso indevido ou que prejudicasse a obra.

“É revoltante que sua infelicidade não se transforme em gordura.”

Trecho retirado do filme

Charade (EUA, 1963). Suspense. Cor. 113 min.
Direção: de Stanley Donen.
Elenco: Audrey Hepburn, Cary Grant, Walter Matthau, George Kennedy, James Coburn.

Notas: IMDb 8 de 10

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Mildred Pierce

Dizem que ser mãe é padecer no paraíso, pode até ser verdade, mas algumas padecem tanto que chegam a perder o paraíso. Este é o caso de Mildred Pierce, e tantas outras mulheres que ela representa, mãe de duas filhas, que dá um pé na bunda do marido que a traía enquanto ela fazia tortas para vender e sustentar a família e desta forma se vê independente em uma época de desespero os anos 30 ano da grande depressão, desta forma ela tem que sair de casa e procurar emprego, mas para conseguir um primeiro ela vai ter que se despir do orgulho e da vergonha e se resignar por um tempo como garçonete. Contudo é justamente neste período que ela descobre o quão forte é e que o corpo e a alma são delas para ela entregar a quem ela quiser, apesar de as vezes fazer um julgamento erra a este respeito.

Se fora de casa Mildred (Kate Winslet) sofre sendo bolinada no restaurante em que trabalha, dentro de casa o sofrimento não é menor tudo graças a sua filha mais velha Veda (Morgan Turner/Evan Rachel Wood) que sente um prazer especial ao submeter a mãe em humilhações e a rebaixando a um lugar que ela não merece. Quanto mais Mildred se dedica a filha mais ingratidão ela recebe em troca, porque Veda é prepotente, se acha muito madura, mas não passa de uma garotinha mimada, além de ser um cobrinha ingrata e manipuladora, fato este que Mildred demora a reconhecer e aceitar em uma cena espetacular entre mãe e filha.

Mas Mildred não é uma mulher passiva que aguenta tudo quieta e calada, cansada de ser garçonete ela vai a luta e abre o próprio restaurante que rapidamente se tornam 3 e fazem dela uma mulher de negócios de sucesso em uma época que isso era raro e mal visto. Surpreendeu-me ainda Mildred ter uma liberdade sexual em um período anterior a década de 60.

Para falar a verdade eu não tinha a mínima noção do que se tratava a história antes de assistir esta minissérie da HBO (a minissérie lidera as indicações do Emmy 20011 com 21 indicações), o que me motivou foi única e simplesmente a presença de Kate Winslet (minha atriz preferida!) que mais uma vez da um show de interpretação, livre de pudores e vaidades que sabe encarnar com ninguém a mulher forte e fraca, inteligente e ingênua, independente e insegura, que na humilhação fica devastada e que no sucesso fica resplandecente, que se sente bonita e depois feia, enfim a mulher em todas as suas contradições.


“Tem que parar de fazer nada e começar a trabalhar”

Trecho retirado da série

Mildred Pierce (EUA, 2011). Drama. Cor. HBO.
Direção: Todd Haynes.
Elenco: Kate Winslet, Morgan Turner, Evan Rachel Wood, Brían F. O’Byrne, Melissa Leo, Mare Winningham, Guy Pearce.

Nota: IMDb 8 de 10

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Six Feet Under - A Sete Palmos


Ainda bem que eu tive o prazer de assistir a esta série, se você ainda não viu corra para assisti-la antes que você morra.

Six Feet Under ou A Sete Palmos foi uma série produzida pela HBO entre 2001 e 2005 e que tem como tema principal a morte, ou seria a vida?

Na série criada por Allan Ball, vencedor do Oscar 2001 de melhor roteiro original por Beleza Americana, Nathaniel (Richard Jenkins) o patriarca da família Fisher é proprietário de uma funerária que funciona no térreo e no porão de sua casa, porém ele morre após sofrer um acidente e quem assume o comando do negocio são seus filhos Nate (Peter Krause), de maneira forçada em um primeiro momento, e David (Michael C. Hall), ao lado de um funcionário que depois se transforma em sócio Federico (Freddy Rodriguez). Ruth (Frances Conroy) a viúva de Nathaniel tenta recuperar o tempo perdido e Claire (Lauren Ambrose) vive um crise de identidade após a morte do pai. Além deles faz parte do elenco fixo da série a personagem Brenda (Rachel Griffiths) namorada de Nate e Keith Charles (Mathew St. Patrick) namorado de David.

Cada episódio começa com a morte de alguém que depois será levado para a funerária Fisher e Sons, e eles afetarão a vida das pessoas que lá trabalham levantado certos questionamentos e ressaltando ou destruindo completamente os valores dos Fishers, é muito interessante ver como isso é feito, porque os personagens principais quase sempre dialogam com os mortos que lá estão que momentaneamente recuperam movimentos e a capacidade de falar, claro que só na imaginação, mas são os mortos os responsáveis por trazer para o plano da consciência coisas que antes estavam no inconsciente para que assim eles possam resolver os conflitos e as angustias da vida.

A Sete Palmos discute questões como família, relação entre pais e filhos, entre irmãos e amigos, sexualidade, homossexualidade, religião, relações amorosas, traição. E ao trazer à tona toda esta gama de assuntos ela nunca fica desinteressante o no marasmo em que as séries normalmente entram devido a sua longa duração.

O melhor de tudo é a complexidade e profundidade dos personagens principais cheios de contornos e arestas muito bem exploradas pelo roteiro. Nate com sua vontade de não envelhecer e um comportamento quase sempre narcisista, David e suas inseguranças e comportamentos obsessivos, Claire adolescente sem direção e depressiva, Ruth tendo, a esta altura da vida, que suportar as más escolhas feitas no passado e Brenda que precisa superar sua sufocante família e a ninfomania. Acompanhamos os altos e baixos e a evolução destes personagens conduzidas de forma magistral.

O clima da série é intimista, por isso a direção é sempre sóbria, a fotografia aposta em uma paleta de cores pasteis com muitas zonas de sombras.

Six Feet Under tem o que eu considero o melhor final de uma série já feito, nele vemos o avanço do tempo agindo sobre todos os personagens, os casamentos, os filhos, o envelhecimento até chegarmos à morte de cada um. Apesar de estarmos acostumados com isso nas novelas brasileira em A Sete Palmos este recurso fica mais verdadeiro e poético e não tem aquela mesma cara de sempre dos finais das novelas.

Ao mostrar tanta morte a série quer nos mostra o valor da vida e a importância de ser bem vivida, porque esperar que o melhor esteja do outro lado da morte é uma bobagem, devemos viver esta vida, nossa vida, não a dos outros, nem como os outros esperam que a vivamos, ser feliz sozinhos ou acompanhados e que sempre é possível recomeçar, nos transformar, nos renovar e seguir em frente.

“Não se divida e me dê só a parte boa. Me dê a parte nociva também.”

Trecho retirado da série

Six Feet Under (EUA, 2001 - 2005). Drama. Cor. HBO.
Criação: Allan Ball
Elenco: Peter Krause, Michael C. Hall, Freddy Rodriguez, Frances Conroy, Lauren Ambrose, Rachel Griffiths,
Mathew St. Patrick.