quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Divinos Segredos


Histórias de mães e filhas têm-se aos montes, tanto no cinema quanto na Tv, e esta aqui infelizmente é só mais uma não traz nada de original nem revolucionário. Apenas uma filha que não compreende a mãe e vice-versa.

Em Divinos Segredos Sandra Bullock é Siddalee uma expoente dramaturga prestes a estrear uma nova peça na Broadway estraga sua relação com a mãe ao conceder uma entrevista a revista Time em que deixa a entender, e a jornalista completa, que sua mãe era meio desequilibrada e por isso não mantinha um a relação saudável com os filhos, principalmente na infância. Ao ler a entrevista Viviane Abbott (Ellen Burstyn) mãe de Siddalee, fica possessa e inicia uma batalha com a filha para ver qual das duas pratica o ato de maior desprezo (via correio) contra a outra. Para acalmar os ânimos de ambas entram em cena três velhas senhoras (as ótimas Fionnula Flanagan, Shirley Knight e Maggie Smith) amigas de Viviane, que juntas formam a Irmandade Ya-Ya para elas a única maneira de fazer com que mãe e filha voltem às boas é fazer com que Siddalee conheça a fundo o passado de sua mãe.

Daí o título do filme Siddalee passa a desvendar os segredos que cercam a vida de sua mãe para assim conseguir compreende-la, acredite os segredos nem são tão divinos assim. Principalmente o maior de todos os segredos, aquele que explicaria tudo e faria entrar tudo nos eixos, que no final das contas é apenas a revelação de que Viviane conviveu por muito tempo com uma crise nervosa. Resolver tudo com uma doença, neste caso, foi tão simplista e evasivo que não causa comoção, isso na verdade era bem previsível mas passei o filme todo torcendo para que o grande segredo me surpreendesse, não foi o que ocorreu.

O que eu espero ao assistir um filme sobre crises familiares é a cartasse, aquele momento de alívio emocional uma descarga de choro que acontece muito intensa e se vai rapidamente, em Divinos Segredos isso ameaçou acontecer várias vezes, mas o nó na garganta logo se dissipava me deixando só na vontade mesmo. Por isso, por muitas vezes, o filme se tornava chato. Ver tantos flashbacks deixou a história com aquele ar de quem disse muito, mas não chegou a lugar nenhum.


“Não se chega a lugar algum tendo medo o tempo todo”

Trecho retirado do filme


Divine Secrets of the Ya-Ya Sisterhood (EUA, 2002). Drama. Cor. 116 min.
Direção: Callie Khori
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Elenco: Sandra Bullock, Ellen Burstyn, Fionnula Flanagan, Shirley Knight e Maggie Smith.

Notas: IMDb 5.5 de 10 Metacritic 48 de 100


2 comentários:

  1. adorei o nome da personagem da sandra bullock. adoooro a ellen burstyn, ela é muito boa. e tem a minerva mcgonagall \o/ mas ainda assim, não sei se animo ver esse filme, especialmente pelo que você disse no final da crítica. passa lá no meu blog dps :D beijo

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  2. Uhn.. adoro a Sandra Bullock. E a trama, de reencontro entre mãe e filha depois de um período de turbulência na relação, sempre me atrai. Mas, confesso que acabei não ficando muito animada a assistir o filme depois do que você disse. =/

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