Gente vamos falar sério, mas quem sou eu para fazer uma crítica de um filme, né? Porém a partir do momento em que criei este blog e me dispus a falar sobre os filmes que eu assistia me impus a condição de ver filmes com olhos mais críticos e me basear na minha opinião e preferencia e não na de outros críticos por aí.
Então, não gostei de O Discurso do Rei, não achei que merecesse o Oscar de Melhor Filme de 2010, ainda prefiro A Rede Social e Cisne Negro. Mas não que O Discurso do rei seja um filme ruim, pelo contrário é muito bom e tem muita coisa boa também, eu só não gostei, não é o tipo de filme que me comove. Pra ser bem simplista o filme fala sobre superação. Albert Frederick Arthur George (Colin Firth), pai da atual rainha da Inglaterra, Elizabeth II, era o segundo na linha de sucessão do Rei George V (1865-1936), depois de seu irmão Edward (1894-1972), que após a morte do pai declina do trono por preferir se casar com uma mulher separada fato não permitido para um rei. Albert então assume o trono com o nome de Rei George VI. Mas por ser gago sofre imensamente por não conseguir fazer discursos à altura de um líder do povo como Hitler, por exemplo, em um período extremamente conturbado às portas da segunda guerra Para vencer a gagueira e a vergonha de falar em público Albert consulta vários especialista da fala e tenta uma infinidade de técnicas, mas é só ao encontrar Lionel Logue (Geoffrey Rush) com seu tratamento nada convencional que algum efeito começa a se fazer. Mas o que eu mais gostei na história foi a relação de amizade criada entre a realeza e a plebe pelo Rei e seu fonoaudiólogo.
As interpretações são um capítulo a parte Colin Firth simplesmente ganhou o Oscar de Melhor Ator, sem mais o que falar. Geoffrey Rush também dá um banho nas cenas em que aparece e Helena Bonham Carter não tem um papel muito grande, mas entrega uma esposa forte e convicta aos espectadores.
Enfim só pra encerrar este post curto gostaria de falar da superação do rei. O que Albert nos ensina é que para superar alguma fraqueza, seja ela de que espécie for: física, intelectual, financeira, etc, é preciso se esforça, ir um pouco além do que julgamos ser capaz, nos dar um pouco mais e nos entregar sem vergonha ou receio. E que superar não significa se livrar dos problemas, mas sim conviver bem com eles.
“As coisas que prometi ontem e hoje vou realizar e manter”
Trecho retirado do filme
The King's Speech (Reino Unido, 2010). Drama. Cor. 111 min.
Direção: Tom Hooper,.
Elenco: Colin Firth, Geoffrey Rush, Helena Bonham Carter.
Notas: IMDb 8.3 de 10
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